
A Banda de Pífanos, conjunto instrumental de percussão e sopro dos mais antigos, característicos e importantes da música tradicional brasileira, tem diversos apelidos pelo Brasil afora: no Ceará é chamada de Cabaçal, em Alagoas de Esquenta Mulher e na Paraíba e em Pernambuco de Terno ou Zabumba.
Inicialmente a função dessas orquestras rústicas, com os pífanos de taboca, aparentados dos instrumentos de sopro indígenas, era a de tirar esmola para o Divino Espírito Santo e padroeiras das localidades do interior nordestino.
Usadas também nos desfiles das cavalhadas em diversas festas do interior, invadem casas grandes, capelas sertanejas, juntando moleques atrás delas quando saem nas ruas. Na feição nordestina, a banda de pífanos é uma criação do mestiço brasileiro, que, com sua criatividade e intuição musical, adaptou o instrumental, dando-lhe a forma típica pela qual é conhecida hoje.
Os componentes das bandas são, na sua maioria, trabalhadores rurais que se ocupam da agricultura de subsistência. Os integrantes em geral são parentes ou vizinhos que não têm formação musical e tudo o que tocam é de ouvido.
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